A Vila do Conde é parte do projeto de ocupação portuguesa ao norte de Salvador, desde os primeiros currais de gado ao entorno da cidade, em 1549, até as margens do São Francisco, no então chamado Sertão de Baixo, capitania, depois província e hoje estado de Sergipe.
Aliás, está na área de litígio dos limites entre os dois estados, assim que se confirmou, em definitivo, a Independência de Sergipe, em 1820. Foi teatro da pecuária até 1637, quando, com a invasão de Sergipe pelos holandeses, todo o gado da parte que hoje o sul do estado, e sua fronteira com a Bahia, onde se encontra a Vila do Conde, foi evacuado pros sertões ao longo do Rio Itapicuru, até chegar às serras da Jacobina. Ainda durante a invasão holandesa a Sergipe, juntamente com Abadia foi residência quase fixa dos guerrilheiros pernambucanos liderados por André Vidal de Negreiros, salvaguardado pelas tropas de Henrique Dias a partir da Estância, esta em Sergipe.
Em nossa pesquisa histórica, o local era conhecido ao fim do século XVII como forte do Itapicuru, e teve nomeação de comando em João de Sousa Soleima, de 12 de março de 1693, com confirmação em 17 do mesmo mês. De forte, não havia nada; no máximo uma paliçada, mas a região se mantinha povoada, mesmo depois da migração dos currais de gado verificada 60 anos antes. Em 1700, o capitão Garcia d'Ávila Pereira pediu e conseguiu a licença para tornar o local em Vila. Nos escapa, desde então, o curso de sua história que pode ser vista um pouco aqui:http://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_(B...)
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